Começou na última terça-feira, dia 24 de setembro, a Paris Fashion Week, significando que o fashion month está chegando ao fim.
Por conta da bagagem histórica e tradição envolvendo grandes casas de moda, como Chanel, Christian Dior e Saint Laurent, que ali nasceram, os desfiles que acontecem na cidade luz são, sem dúvida, os mais aguardados. Além disso, a temporada em Paris é sempre surpreendente no que diz respeito aos cenários dos shows, com as marcas se empenhando em trazer algo de inusitado e inovador.
Assim, venha ver a primeira parte da ronda da PFW com os highlights do que já foi desfilado por lá.
DIOR
A Dior recebeu seus convidados em meio à uma floresta, cenário composto por 164 árvores que serão replantadas em Paris. A coleção era um tributo à Catherine Dior, irmã do fundador da maison, membro da resistência contra o regime nazista, durante a Segunda Mundial, que foi presa e mandada para um campo de concentração.
Maria Grazia Chiuri, mais uma vez, não desapontou. Um dos hits da coleção, as camisas sociais azuis de corte masculino eram usadas tanto sozinhas, quanto debaixo de outras peças de alfaiataria xadrez, listradas ou pied de poule. Porém, a graciosidade das criações estava, de fato, presente na riqueza de detalhes e bordados, presentes nos inúmeros vestidos desfilados.
SAINT LAURENT
Como se não bastasse ter Naomi encerrando a noite, a passarela de Saint Laurent tinha como plano de fundo a Torre Eiffel e o timing de sua apresentação sincronizado com o acendimento das luzes do monumento.
Além das marcas registradas de Anthony Vaccarello, ou seja, muito preto e lantejoulas, duas inspirações 'históricas' foram evocadas pelo designer para esta coleção. A primeira consistia em uma releitura da imagem hippie glam, a qual Yves Saint Laurent ajudou a difundir durante a década de 70, presente, por exemplo, em vestidos com estampas de caxemira dourada. Enquanto isso, a segunda vinha do clássico Le Smoking, cuja versão repaginada foi usada por Naomi.
COURRÈGES
Como se uma 'floresta' ou a Torre Eiffel já terem sido cenário nesta temporada de PFW não fossem o bastante, a Courrèges apresentou sua coleção de primavera - apenas - ao lado do famoso canal de Saint-Martin.
Havia nas peças uma vibe '60s, década em que a marca foi criada por André Courrèges, principalmente em torno das peças em crochê e da estampa quadriculada em preto ou laranja. Cores vibrantes, como laranja e verde neon, foram os hits da apresentação.
Porém, o real destaque da coleção foi o uso de couro de pirarucu, peixe natural da Amazônia, de consumo popular entre a população, principalmente, da região, e cuja pele é normalmente descartada. O projeto foi desenvolvido em parceria com a organização brasileira Instituto E, que busca a promoção de um desenvolvimento humano sustentável.
CHLOÉ
A feminilidade é, com certeza, uma característica inerente à Chloé, e claro que ela foi explorada. A vibe boho vista nas últimas temporadas de ready-to-wear foi deixada de lado nessa, mais influenciada pela imagem clássica e romântica que envolve a maison, aqui representada graciosamente em um vestido longo plissado de cor pêssego.
PACO RABANNE
Apesar de, no Brasil, a marca ser mais famosa pelas fragrâncias, do que pelas contribuições ao mundo fashion, saiba que a Paco Rabanne tem mais de meio século de tradição, além de ter sido referência na moda dos anos 60 e 70 com suas roupas futuristas.
E é justamente dessa atmosfera vintage que vinha a inspiração para a coleção de Primavera/2020, com suas estampas de flores, que iam desde a alfaiataria até as botas, e vestidos, saias e blusas de lamê. Era sobre "imaginar a coexistência entre o sonhador e o realista", segundo Julien Dossena, diretor criativo da grife.
ISABEL MARANT
A palavra jovialidade é algo intrínseco à Isabel Marant, e sua criações, por motivos óbvios, sempre refletem isso. Não que isso tenha limitado a idade de suas consumidoras, pelo contrário a designer soube como abarcar as diversas faixas etárias em sua passarela, mostrando que ser jovem, hoje em dia, tem mais a ver com a mente, do que números em um documento.
Buscando inspiração para algum festival? Provavelmente você vai encontrar alguma nesse desfile, com seus shorts e botas western.
ALTUZARRA
Criada em 2008, a Altuzarra traz em seus designers a jovialidade e elegância, com a multiculturalidade sendo abraçada por seu criador Joseph.
Para essa coleção, o foco estava na alfaiataria, de silhueta influenciada pelos anos 70, e executada de forma sofisticada. De forma bem consistente, as criações miravam no passado, porém se apresentavam bem modernas na passarela.
Mix de estampas, listras e poá, e o crochê também tiveram um lugar de destaque na primavera da marca, este último aparecendo em saias midi, croppeds, e suéteres.
Por conta da bagagem histórica e tradição envolvendo grandes casas de moda, como Chanel, Christian Dior e Saint Laurent, que ali nasceram, os desfiles que acontecem na cidade luz são, sem dúvida, os mais aguardados. Além disso, a temporada em Paris é sempre surpreendente no que diz respeito aos cenários dos shows, com as marcas se empenhando em trazer algo de inusitado e inovador.
Assim, venha ver a primeira parte da ronda da PFW com os highlights do que já foi desfilado por lá.
DIOR
A Dior recebeu seus convidados em meio à uma floresta, cenário composto por 164 árvores que serão replantadas em Paris. A coleção era um tributo à Catherine Dior, irmã do fundador da maison, membro da resistência contra o regime nazista, durante a Segunda Mundial, que foi presa e mandada para um campo de concentração.
Maria Grazia Chiuri, mais uma vez, não desapontou. Um dos hits da coleção, as camisas sociais azuis de corte masculino eram usadas tanto sozinhas, quanto debaixo de outras peças de alfaiataria xadrez, listradas ou pied de poule. Porém, a graciosidade das criações estava, de fato, presente na riqueza de detalhes e bordados, presentes nos inúmeros vestidos desfilados.
![]() |
| Fotos: Reprodução/Vogue Runaway |
Como se não bastasse ter Naomi encerrando a noite, a passarela de Saint Laurent tinha como plano de fundo a Torre Eiffel e o timing de sua apresentação sincronizado com o acendimento das luzes do monumento.
Além das marcas registradas de Anthony Vaccarello, ou seja, muito preto e lantejoulas, duas inspirações 'históricas' foram evocadas pelo designer para esta coleção. A primeira consistia em uma releitura da imagem hippie glam, a qual Yves Saint Laurent ajudou a difundir durante a década de 70, presente, por exemplo, em vestidos com estampas de caxemira dourada. Enquanto isso, a segunda vinha do clássico Le Smoking, cuja versão repaginada foi usada por Naomi.
![]() |
| Fotos: Reprodução/Vogue Runaway |
Como se uma 'floresta' ou a Torre Eiffel já terem sido cenário nesta temporada de PFW não fossem o bastante, a Courrèges apresentou sua coleção de primavera - apenas - ao lado do famoso canal de Saint-Martin.
Havia nas peças uma vibe '60s, década em que a marca foi criada por André Courrèges, principalmente em torno das peças em crochê e da estampa quadriculada em preto ou laranja. Cores vibrantes, como laranja e verde neon, foram os hits da apresentação.
Porém, o real destaque da coleção foi o uso de couro de pirarucu, peixe natural da Amazônia, de consumo popular entre a população, principalmente, da região, e cuja pele é normalmente descartada. O projeto foi desenvolvido em parceria com a organização brasileira Instituto E, que busca a promoção de um desenvolvimento humano sustentável.
![]() |
| Fotos: Reprodução/Vogue Runaway |
A feminilidade é, com certeza, uma característica inerente à Chloé, e claro que ela foi explorada. A vibe boho vista nas últimas temporadas de ready-to-wear foi deixada de lado nessa, mais influenciada pela imagem clássica e romântica que envolve a maison, aqui representada graciosamente em um vestido longo plissado de cor pêssego.
![]() |
| Foto: Reprodução/Vogue Runaway |
Apesar de, no Brasil, a marca ser mais famosa pelas fragrâncias, do que pelas contribuições ao mundo fashion, saiba que a Paco Rabanne tem mais de meio século de tradição, além de ter sido referência na moda dos anos 60 e 70 com suas roupas futuristas.
E é justamente dessa atmosfera vintage que vinha a inspiração para a coleção de Primavera/2020, com suas estampas de flores, que iam desde a alfaiataria até as botas, e vestidos, saias e blusas de lamê. Era sobre "imaginar a coexistência entre o sonhador e o realista", segundo Julien Dossena, diretor criativo da grife.
![]() |
| Fotos: Reprodução/Vogue Runaway |
A palavra jovialidade é algo intrínseco à Isabel Marant, e sua criações, por motivos óbvios, sempre refletem isso. Não que isso tenha limitado a idade de suas consumidoras, pelo contrário a designer soube como abarcar as diversas faixas etárias em sua passarela, mostrando que ser jovem, hoje em dia, tem mais a ver com a mente, do que números em um documento.
Buscando inspiração para algum festival? Provavelmente você vai encontrar alguma nesse desfile, com seus shorts e botas western.
![]() |
| Fotos: Reprodução/Vogue Runaway |
Criada em 2008, a Altuzarra traz em seus designers a jovialidade e elegância, com a multiculturalidade sendo abraçada por seu criador Joseph.
Para essa coleção, o foco estava na alfaiataria, de silhueta influenciada pelos anos 70, e executada de forma sofisticada. De forma bem consistente, as criações miravam no passado, porém se apresentavam bem modernas na passarela.
Mix de estampas, listras e poá, e o crochê também tiveram um lugar de destaque na primavera da marca, este último aparecendo em saias midi, croppeds, e suéteres.
![]() |
| Fotos: Reprodução/Vogue Runaway |





































