A francesinha é uma dos estilos de unha mais famosos e queridinhos no mundo. Porém, nos últimos tempos, as clássicas pontas brancas vêm sendo substituídas cada vez mais por outras cores, seguindo a explosão nas redes sociais das nail arts.

No Brasil, um exemplo recente da força desta tendência começou no Instagram de Camila Coutinho, que iniciou um verdadeiro movimento entre seus seguidores ao aparecer com as pontinhas das unhas vermelhas. O engajamento gerado foi tão significativo que o conceito acabou sendo utilizado para a campanha de lançamento da sua marca de cuidados com o cabelo, a GE Beauty.

Não importa como você chama, Vichy ou Gingham, ambos se referem a um mesmo tipo de xadrez, que tem como característica principal duas cores (uma mais clara e a outra escura) dispostas simetricamente em um fundo branco, transmitindo a ideia de sobreposição.

A estampa, comumente usada em toalhas de piquenique, se tornou bastante popular nas décadas de 50/60 graças à Brigitte Bardot. A partir daí, o Vichy/Gingham ganhou força na moda, sendo um de seus trunfos justamente conferir um visual retrô e romântico a quem está usando.

Se você está procurando uma estampa para substituir o floral nesta temporada, saiba que Vichy/Gingham foi uma grande tendência no verão do hemisfério norte deste ano e deve fazer bastante sucesso por aqui também. Pensando nisso, separamos abaixo alguns looks com a padronagem quadriculada para te inspirar.

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Nas passarelas, enquanto vimos o ideal de roupa confortável ganhando contornos de alta moda, na beleza o alvo voltava-se para o glamour hollywoodiano, a simplicidade e a delicadeza dos detalhes.

Confira abaixo 4 destaques em beleza para o verão que apareceram nessa temporada de desfiles.

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O desfile da Chanel foi um dos mais comentados da temporada, e é claro que a beleza apresentada na ocasião também causou impacto. Em um estalar de dedos, o tradicional esfumado preto, ultimamente tão ofuscado por maquiagens coloridas e divertidas, voltou a ser cool graças à marca.

A temática da coleção girava em torno do cinema, portanto todo o ideal de glamour centrado na indústria e principalmente nas atrizes foram evocados para a criação de um look impecável, composto por olhos esfumados dramáticos, batom nude e pele matte super leve e bonita. 

Enquanto no campo da maquiagem a Dior vem apostando na fórmula do lápis preto há um bom tempo, nos cabelos vire e mexe surgem algumas boas inspirações. Para essa temporada, os fios foram presos em um coque simples, com aquele aspecto de ''nem me esforcei para fazer isso''. Para complementar, as modelos usavam como acessórios casquetes ou lenços.

Por aqui já falamos sobre como as estampas florais tiveram seu lugar de destaque na NYFW. Então, para Anna Sui, a denominação 'estação das flores' foi literal, não somente nos looks do desfile, como também na beleza. A maquiagem fresh criada por Pat McGrath, com aquela cara de 'no makeup makeup', recebeu um toque romântico e delicado com as flores desenhadas perto dos olhos.

O batom vermelho sempre surge em pelo menos um dos desfiles de cada semana de moda, variando apenas o tom adotado ou a textura, ditados pelo clima da estação. Para o próximo verão, entretanto, o clássico veio para atender todos os gostos, com pluralidade de tonalidades, como foi o caso do desfile da Max Mara e Molly Goddard, que além de diferetentes tons, ainda apostou na textura vinil.

Nesse fim de semana, dentro da minha bolha do Instagram, todo mundo só falava de uma coisa... a estreia de 'Emily in Paris', nova série da Netflix protagonizada e produzida por Lily Collins. 

Na história, Emily trabalha como marketing executive, em Chicago, e por conta de um imprevisto acaba assumindo um trabalho dentro de uma agência em Paris. Lá ela é recebida de forma não muito amigável pelos colegas franceses, que implicam com ela e não dão chance da garota americana mostrar ao que veio.

Bom, o frenesi em torno da série se dá, em grande maioria, pelo fato de seu criador ser Darren Star, o mesmo de Sex and the City, protagonizada por Sarah Jessica Parker - que influenciou não somente a moda da época, como também milhares de meras mortais a quererem seu Manolo Blahnik próprio. 

Além disso, a responsável pelo figurino da série é ninguém menos que Patricia Field, que assinou o styling de nada menos do que The Devil Wears Prada e da própria Sex and the City.

Ou seja, a expectativa era de paisagem deslumbrante parisiense, looks maravilhosos e diversão.

Mas aí saiu o primeiro trailer e eu simplesmente fiquei sem entender os looks a princípio tão promissores. O estilo da personagem parecia mais do mesmo, uma mistura das obras acima citadas com Gossip Girl, e nada, eu reforço, nada empolgante ou atual. 

Mesmo assim fui assistir bem curiosa para ver o resultado e devo admitir que os looks caídos não me deixaram tão incomodada quanto o comportamento da protagonista.

Foto: Reprodução/Google

Foto: Reprodução/Google

A Milan Fashion Week sequer havia começado, quando as polêmicas em torno do evento já estavam rolando, com uma manchete do jornal francês Le Figaro chamando-a de fiasco. 

De fato, os desfiles das adoradas Gucci e Bottega Veneta, que haviam anunciado sua saída do calendário, fizeram falta. Por outro lado, o aguardado debut de Raf Simons como diretor co-criativo da Prada, bem como Valentino desfilando na capital da moda italiana, serviram para que a previsão da manchete não se concretizasse.

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+ NYFW: Marcas apostam nas estampas para a temporada de verão/2021

Para você ficar por dentro de um pouco do que aconteceu por lá, abaixo selecionamos três desfiles que valem a pena conferir.

Desde que foi anunciado, em fevereiro deste ano, que Raf Simons seria diretor co-criativo da marca junto a Miucca Prada, a curiosidade do mundo fashion sobre os possíveis resultados desta parceria foi instigada. Nessa temporada, em meio a um período sui generis, Simons teve seu debut no cargo. 

De forma geral, a coleção apresentada expirava ares esportivos, com conjuntos de calças e camisetas/túnicas, além de capas usadas como casacos. O logo da casa, por sua vez, ganhou mais destaque nas roupas, aparecendo na parte frontal das blusas e nos sapatos, por exemplo.

Atualmente, a Prada é uma das marcas mais relevantes dentro do universo das redes sociais, e ficou claro que continuar fazendo da marca ainda mais significativa é o grande desejo de ambos designers. 

Após anos tendo Paris como a casa de seus desfiles, Valentino retornou às origens italianas, uma forma de apoiar o setor de moda do país, tão fragilizado pela pandemia de Covid-19. E foi justamente sentimentos de esperança, leveza e diversão que a maison levou para Milão.

Para o próximo verão, Pierpaolo Piccioli desenvolveu uma coleção romântica, fazendo releituras de clássicos da marca e abusando do crochê, de bordados, rendas e estampas vibrantes de maneira sofisticada. Até mesmo o jeans, elaborado em colaboração com a Levi's, teve seu momento de brilhar no desfile.

Definitivamente uma coleção que soube evocar sentimentos de alegria em meio a tempos de crise. Impossível escolher apenas um look favorito!

 

A Renascença e seus pintores serviram de inspiração para o verão de Max Mara, por esse motivo, apresentá-la em uma importante galeria e escola de arte de Milão, a Pinacoteca di Brera, foi a escolha. 

O período do renascimento cultural europeu foi abordado pelo designer de forma moderna, misturando sutilmente elementos que remetiam à época, como foi o caso das golas e mangas mais volumosas nos punhos, por exemplo, em peças contemporâneas.